A seiva penetra seus pés, percorre suas veias, pulsa e bombeia
Excreção leitosa; sangue, suor, saliva.
Ela permanece.
Ramifica.
Sonhava ser flor, folha, caule.
Era toda pedra.
Seus olhos, seu ventre, seus peitos.
A chuva escorre, contorna seus cabelos.
Fios acinzentados.
Nuvem cristalizada.
A noite vem, imensidão estelar
O orvalho escorrega, goteja
Ela chora.
E no espaço, a lua diurética expele a tempestade sobre ela.
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