segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A seiva penetra seus pés, percorre suas veias, pulsa e bombeia

Excreção leitosa; sangue, suor, saliva. 


Ela permanece. 

Ramifica.

Sonhava ser flor, folha, caule. 

Era toda pedra. 

Seus olhos, seu ventre, seus peitos. 


A chuva escorre, contorna seus cabelos. 

Fios acinzentados. 

Nuvem cristalizada.


A noite vem, imensidão estelar 

O orvalho escorrega, goteja


Ela chora. 


E no espaço, a lua diurética expele a tempestade sobre ela. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário