Quem vem lá
dos naus das sereias,
das louvas das libélulas,
triste fim daquelas pernas
Das mãos sem luvas,
dos braços que vibram
vinte vezes um segundo
Das unhas foi-se escamas,
das brumas foi-se furacão
Mas olha moça, não me chama
dos rastros, dos roubos, satélites
quem vem lá, sem norte, sem roupa
rouba meu coração.
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